Saturday, May 30, 2009

Todos… …os segundos.

Gosto de ti…
És especial, sim!
Esses sonhos que crias-te
E que transportas-te
Para a minha vida…

Essa vida que fazes parte…
Onde tu estas a todos os segundos,
E segundo o que parece
Dela parte não queres fazer…

E porque não perguntas?
E porque não dizes que sentes?
E porque não voltas?

Porque na volta, já não sentes…
Porque o céu que era céu,
Céu não ficou…
E se transformou
Num inferno que desejava nunca ter sido…
Nunca ter ido!

Volta com a tua espada,
Leva-me por essa escada.
Traz de volta o pedaço partido
Dessa estrela de vidro
Que contigo levas-te…

Olha para o céu,
Sabes que ela para ti olhará.
Qual seja o teu caminho,
Ou paradeiro…

Só queria que olhasses uma última vez nos meus olhos…

…e por fim olhas-te,
E o que sentiste?
E o que viste?
Tocaste-me na alma…
Alma perdida e por ti encontrada.
Ah pessoas,
Ah momentos,
Ah sítios…

Fazem falta,
Fazem pensar como tudo poderia ser…

Culpa ou saudade?
Talvez seja vontade
De voltar e viver tudo mais uma vez.
Um olhar inexplicável…
Um ser que existe
Sem a sua existência completa.
Uma parte que fica,
E deixo ficar porque nem tudo seria assim…

Uma dor que dói e vai doendo…
Uma saudade que aperta
Em segredo
E sem deixar de ser sentida
Vai sendo partida.

E sem partida deixar de estar
Vai doendo ainda mais.

E a esperança que tudo mudará,
Os sabores,
O rumor
As figuras
E a dor…
Mas não muda…
Esperança…
Essa sim perdura.

Amo-te vida,
Que sem ser vivida,
Passas por mim a correr.
E sem mais demora,
Vais embora
Levando tudo de bom,
Deixas a magoa,
A culpa,
A saudade…

Essa que foi vivida por ti e não por mim,
Essa que me levaram e não ma querem trazer.

Os risos já mais pedidos.
Antes,
Não agora.
Agora peço para rir e sorrir,
Já que me querem tirar isso também.
Já não bastava teres me tirado a vontade…
Aquela vontade…

Tuesday, May 12, 2009

O teu ser

Fazes os gestos,
Que gostava de ouvir.

Lês-me os pensamentos,
Que gostava de sentir.

Ouves a música,
Que gostava de beijar.

Corres pelos caminhos,
Jamais navegados.

Cantas com os pássaros,
Que nunca vão lacrimejar.

Sentes as lágrimas,
Jamais pressentidas.

Sorris quando suportas.

Amas quando amargas.

Brincas de cavaleiro.

Saltas do céu.

Armas-te escudeiro.

E a dama que chorou,
Correu,
E saltou?

Enfim sorriu…

E os pensamentos
Que imaginas-te,
Jamais pensados,
Abrigados,
Agasalhados,
Enterrados.

Dói de amargar,
Correr e saltar,
Dói de doer,
Dói de sofrer.
Inventas
E tentas,
Vais e experimentas.

Depois conquistas,
O salto que foi dado,
Finalmente bem saltado.

E saltou como um felizardo.

Que um dia sonhou,
Pensou,
E sorriu.

Foi compreendido
E correspondido.

A dama disse ao seu ouvido:
Corri,
Saltei,
Galguei,
E enfim cheguei…
Sorri,
Corri para seus braços,
E agora acoitas-me
Com tuas asas,
Nas tuas infindas
Doçuras e ternuras,
Nas tuas loucuras
E desventuras…

Peguei em teu cavalo,
Dei-lhe uma casa,
Onde pudesse abriga-lo,
Para que tu não fosses mais
Para que tu
Corresses,
Saltasses,
Brincasses,
De mãos dadas comigo.

E guardasses
Tuas asas,
O teu céu,
O teu olhar,
Só para mim…

Para que tu não esquecesses
Numa lágrima.

Queria-te dar o céu,
Mas não consigo.

Não tenho força para lá chegar.

Julguei que tinha,
Fizeste-me querer.

Eu acreditei.

E não cheguei lá de novo,
E de novo tentei.

Estava quase,
Fechei os olhos e sonhei.

Corri,
Saltei…

E então chorei…
E essa lágrima,
Que caiu.

Enfim…

Fez-me ter força,
Acreditei que lá chegava,
Mesmo quando a lua me assombrava.

E cheguei…
Cheguei…ao céu.
Esse céu que és tu…

Esse sol que nasce,
E faz amanhecer,
O mais bonito de todos?
Na tua presença!

Aquele que não me lembra…

Outrora fizeste parecer tão delicado,
E que agora fazes parecer tão intenso.

Todas as noites,
Me lembro de quando olhava para ti.

Gosto de olhar tua alma.

De beijar tua sombra.

E tocar tua calma.

De quando tocava no céu contigo,
Tenho saudades.

És o meu abrigo,
O meu amigo.

És a essência e o aroma,
A delicadeza e a sabedoria.

Esse salto que dei,
Sem saber para onde saltava.

Aquela meta que jamais alcançava.

Foste tu que me levaste ao céu.

O teu pedaço


A falta que me fazes
Pedaço de estrela,
Minha parte
E partida ficas-te.
Porque foste sem avisar?
Desces-te essa rua sem para traz olhar.

Essa rua esguia,
Onde passávamos de mãos dadas.
Pois eu não via,
O quanto tu sofrias.
O quanto eu temia,
Ficar sem a tua companhia,
Sem o teu ser.

Esse dia em que tu caminhaste,
Minha estrela partida,
Jamais substituída.

Guardo-te
Numa caixa pequenina.
Onde não te partilho com ninguém.
Onde ninguém sabe que estás.
Só tu e eu.
Só a lua e as estrelas.
Caminhas e continuas a caminhar
E a agonia aumenta.
A cada dia
Que passa,
E passa…
E vai passando.
Anda tu cavaleiro,
Brinca de escudeiro,
Traz a minha estrela de volta,
E volta com ela.